O conceito sobre o que é educação especial ganha cada vez mais espaço dentro das escolas. No Brasil, em particular, a administração pública vem se empenhando ao longo dos anos na criação de legislações municipais, estaduais e federais.
O intuito é garantir direitos para as pessoas portadoras de necessidades especiais, oferecendo-as uma vida em sociedade mais justa, inclusiva e com oportunidade de crescimento.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (L9394/1996), a educação especial é “a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”.
Ou seja, é um ramo da educação voltado para alunos que apresentam as seguintes características:
- Transtornos gerais do desenvolvimento (TGD)
- Transtorno do espectro autista (TEA)
- Uma ou mais deficiências (física, visual, auditiva, intelectual)
- Altas habilidades
- Superdotação
Para entender mais sobre o assunto, veja neste artigo do Portal Idea o que é educação especial e como funcionam as diferentes atuações na área!
Veja, também, como a realização de cursos online gratuitos com certificado pode ajudar na inserção na área e na formação. Boa leitura!
Afinal, o que é educação especial?
O conceito por trás da pergunta “o que é educação especial” é bastante simples. Essa é a área oferecida apenas para pessoas com algum tipo de deficiência, seja física, visual, auditiva ou intelectual, além de transtornos, altas habilidades ou superdotados.
Na educação especial existem três categorias em que os profissionais podem atuar e cuidar:
- Dependentes
- Treináveis
- Educáveis
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o número de alunos da educação especial ultrapassou a barreira de um milhão em 2017. No ano seguinte, chegou a 1,18 milhão, o que significa um crescimento de 11% em apenas um ano.
Ainda, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), pessoas com deficiências representam 10% da população mundial. Só o Brasil possui mais de 17 milhões, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É importante frisar que existem diferenças entre os termos educação especial e educação inclusiva. Apesar de soarem parecidos, seus objetivos são totalmente diferentes.
No caso do conceito sobre o que é educação especial, o ensino é focado somente para alunos com deficiência. Já na inclusiva, todos os alunos, deficientes ou não, possuem a oportunidade de conviver e aprender juntos.
Entenda, abaixo, as categorias de alunos segundo a classificação dentro desse conceito.
Os dependentes
Os dependentes são aquelas pessoas com necessidades especiais e que são atendidas em clínicas. Como o próprio nome sugere, dependem integralmente dos serviços para a sua sobrevivência.
Normalmente, estes alunos não conseguem realizar hábitos diários, como a manutenção da higiene pessoal ou se vestir, o que exige um acompanhamento 24 horas.
Os treináveis
Os treináveis, por sua vez, são aqueles alunos que frequentam escolas especiais.
Este grupo de alunos já consegue se defender de perigos e ocorrências, são aptos a repartir e respeitar os colegas, conseguem manter hábitos de higiene, entre outros.
Os educáveis
Por fim, os educáveis são o grupo de alunos que frequentam as classes especiais. Eles já possuem vocabulário para a sua rotina diária, além de possuírem habilidades para interação social.
Devido às diferenças na classificação é de suma importância estudar sobre o que é educação especial e ter formação na área.
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O que é educação especial: como é a atuação?
Para entender o que é educação especial, também é preciso compreender que o profissional possui muitas responsabilidades diárias.
Isso porque o seu objetivo maior, enquanto profissional, é promover a melhor condição de ensino possível para as pessoas com necessidades especiais.
Entre as tarefas e rotinas desempenhadas, é preciso:
- Elaborar o planejamento de ensino
- Lecionar
- Prestar consultoria pedagógica e coordenar equipes
- Promover treinamentos com os professores
- Avaliar o progresso dos alunos
- Identificar as dificuldades e traçar metas de aprendizado
- Atender aos familiares dos alunos
Quais são as áreas de especialização na educação especial?
Quem busca sobre o que é educação especial deve perceber que é um campo bastante vasto. Por isso, o profissional pode ter uma formação generalista ou, se preferir, especializar-se em uma determinada área.
Veja algumas áreas de especialização:
- Deficiência Auditiva
- Deficiência Visual
- Deficiência Física
- Deficiência Mental
- Síndrome de Down
- Transtorno do Espectro Autista
- Deficiências Múltiplas (físicas e mentais)
- Gestão Educacional em Educação Especial
- Neurociência da Linguagem
É importante salientar que a Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da educação inclusiva, é um documento criado em 2008 pelo Grupo de Trabalho da Política Nacional de Educação Especial.
De maneira resumida, este documento garante o acesso de alunos com deficiência, transtornos de desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação à escola regular.
Qual é a situação das escolas especiais?
Infelizmente, em alguns lugares do mundo, as escolas especiais estão sendo desativadas. A Itália, por exemplo, aboliu a metodologia de ensino, o que obriga os pais de crianças especiais a encaminharem seus filhos ao sistema de ensino regular.
No Brasil, as escolas especiais não foram abolidas. Porém, o fato de que a infraestrutura do país é precária, quando se fala em educação, além da falta de capacitação dos profissionais, gera uma situação complexa.
O que é educação especial para a sociedade brasileira?
Como pudemos notar, o conceito sobre o que é educação especial desenvolve um importantíssimo impacto dentro da sociedade como um todo, e contribui para diminuir a desigualdade entre as PcD ‘s.
É uma questão complexa, que envolve convívio na sociedade, oportunidades de profissionalização e muitos outros aspectos.
Dessa maneira, a educação especial visa desenvolver a independência de todos os alunos, ajudando-os a alcançar o seu pleno potencial.
Lei Brasileira de Inclusão (LBI)
A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) é um conjunto de normas destinadas a assegurar e a promover, em igualdade de condições, o exercício dos direitos e liberdades fundamentais por pessoas com deficiência.
A Lei foi editada em 2015, entrando em vigor somente no ano seguinte. A busca era pela inclusão social e pela cidadania.
A principal contribuição da LBI foi a mudança no conceito jurídico de “deficiência”.
A palavra deixou de ser considerada como uma condição estática e biológica da pessoa, passando a ser tratada como o resultado da interação das barreiras impostas pelo meio com as limitações de natureza física, mental, intelectual e sensorial do indivíduo.
O que é educação especial: cursos de formação
Por trás do conceito sobre o que é educação especial existe uma série de pessoas que precisam de profissionais capacitados para ajudá-los.
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