O Mercado da Beleza no Brasil: desafios e oportunidades

O mercado da beleza no Brasil se tornou, nos últimos anos, o quarto maior mercado do mundo quando o assunto é beleza e cuidados pessoais. De acordo com o site Euromonitor, o país está atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão e movimentou em 2019, antes da pandemia, 29,6 bilhões de dólares. Mesmo que […]

O mercado da beleza no Brasil se tornou, nos últimos anos, o quarto maior mercado do mundo quando o assunto é beleza e cuidados pessoais. De acordo com o site Euromonitor, o país está atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão e movimentou em 2019, antes da pandemia, 29,6 bilhões de dólares. Mesmo que os números do ano passado não tenham sido divulgados, há uma expectativa de reinvenção do cenário, visto os cumprimentos dos protocolos exigidos para salões, barbearias e lojas de cosméticos, que viram a crise impactar seus negócios.

A previsão está relacionada ao mercado interno e também à exportação, uma vez que o Brasil vende produtos primários e serviços para 174 países. Apenas a Argentina, por exemplo, responde por ¼ das exportações oriundas do Brasil.

Quando observado os números da América do Sul, o país representa mais da metade do setor de cosméticos. Segundo números da Goldstein Research, o setor pode ter crescimento de até 5% até 2030.

Mas com todas estas observações, a pergunta a se responder é: como tem funcionado o mercado de beleza no Brasil e quais as dicas para quem pretende entrar nele?

É o que você vai saber neste artigo exclusivo que preparamos para você. Confira conosco e boa leitura!

Como é o mercado da beleza no Brasil

Ainda que complexo e bem organizado, o mercado da beleza no Brasil possui metade de sua força concentrada em cinco empresas. Isso porque Natura, Boticário, Unilever, L’Oréal e Colgate-Palmolive respondem por 47,8% de toda a movimentação no segmento.

Porém, é importante considerar que, segundo dados da Anvisa, só em 2018 existiam 2.794 empresas registradas.

Até aquele ano, o crescimento nas vendas do varejo foi de 24,5% e mesmo com a crise de 2017/2018, a recuperação foi mais rápida que em outros setores da economia. Contudo, com a pandemia, é preciso considerar que a forma de comprar estes produtos migrou de plataforma. Em outras palavras, a venda virtual cresceu cerca de 68% e precisou se readaptar em um momento em que os atendimentos presenciais começaram a diminuir. A previsão é que este comportamento permaneça, mesmo após o fim da pandemia, já que ele apresenta facilidade e comodidade para todos os clientes.

Como o mercado da beleza e cuidados pessoais movimenta a economia e gera empregos

A transformação nos hábitos do consumidor também mudou a forma como as empresas negociam seus produtos cosméticos e de beleza. Isso porque, segundo dados do Sebrae, a sustentabilidade se tornou um dos 3 fatores mais importantes que os clientes buscam na hora de comprar. Os outros dois são a qualidade e o preço.

Mesmo em um ano difícil para a economia como foi em 2020, 1,2 milhão de novas empresas foram formalizadas no mercado da beleza. E claro, isso está relacionado ao surgimento de um novo conceito de barbearias e salões, que estão com foco em mudanças socioculturais. Ou seja, com um novo olhar para um público que, até então, era desconsiderado, como por exemplo, homens e mulheres negras, o mercado da beleza se ampliou. Por falar em homens, os números deram um salto significativo de 6 para 13% na última década, e quando consideramos apenas eles, o mercado da beleza no Brasil é o segundo maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Em relação a mulheres negras, é importante citar que desde 2019, a expressão “cabelos cacheados” ultrapassou pela primeira vez a busca pelo liso no Google, com crescimento de 232%. E isso pode ser explicado pelo surgimento de novos cosméticos e produtos que aumentaram as possibilidades de comercialização no mercado da beleza.

De acordo com os números levantados pela ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), o mercado da beleza no Brasil cresceu 567% nos últimos 5 anos. em números absolutos, significa um aumento de profissionais de 72 mil para mais de 500 mil, em todo o país.

Perspectivas para o setor após o fim da pandemia

Com todos estes números positivos, é de se esperar que a retomada do crescimento no setor seja possível até o fim de 2021. Porém, algumas avaliações que já estavam sendo realizadas, ganham corpo nesta previsão.

Primeiramente, pode-se abordar o crescente investimento em produtos que não realizam teste em animais, que já apresenta alta de 61%. Outro fator também interessante é o aumento de 124% de produtos com ingredientes naturais.

A ABIHPEC informou que, entre janeiro e outubro de 2020, houve um aumento de mais de 30% em produtos de uso contínuo, ou seja, longo prazo. Em outras palavras, os consumidores estão acreditando menos em produtos “milagrosos” e a busca está focada em tratamentos cotidianos.

Outra tendência é o surgimento de mais marcas, menores e menos convergentes, com foco exclusivo em nichos de mercado antes desconsiderados.

O que pode mudar no mercado da beleza após a pandemia?

O planejamento do mercado de beleza já está sendo feito para voltar a receber clientes no cenário após a vacinação dos brasileiros. Dentre as principais recomendações aos estabelecimentos que lidam com estética, estão: a qualificação segmentada, o conhecimento de novos produtos e procedimentos, além, é claro, da inserção definitiva no ambiente virtual.

Sobre o atendimento após a abertura dos espaços de beleza, a expectativa é que aqueles que apostarem em segurança saiam na frente, uma vez que a associação do mercado da beleza com a saúde é uma realidade.

Dicas para quem deseja trabalhar na área

Conforme dito acima, a especialização e qualificação de todos os profissionais da área de beleza passou a ser o grande diferencial no mercado. Ou seja, conhecer novas técnicas e entender a fundo as possibilidades no segmento tornou-se uma obrigatoriedade.

Seja para barbeiros, cabeleireiros, profissionais de estética, massagens, maquiagens, dentre outros. 

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